Funcionários tentam 'maquiar' buracos em Porto Elizabeth
Brasil e Holanda não verão a bola rolar “redonda” nesta sexta-feira, em Porto Elizabeth. As duas seleções irão decidir um lugar na semifinal da Copa do Mundo no gramado-problema do estádio Nelson Mandela Bay.
Alvo de reclamações desde o início da Copa, o campo sofre com buracos e placas que se soltam. Nesta quinta-feira, por volta das 16h (11h de Brasília), oito pessoas trabalhavam apenas na área localizada à esquerda das cabines de televisão. Com baldes recheados com grama, “maquiavam” as muitas falhas.
– Pode sair. Não é permitido tirar fotos aqui – ameaçou um dos funcionários, após uma fotografia.
A FIFA evita tocar no assunto e orienta funcionários a não falarem do problema à imprensa. Os que falam, pedem para não serem identificados temendo represálias.
A falta de sol e o excesso de chuvas detonaram o gramado, que piorou com os seis jogos, realizados a cada três dias. A localização do estádio impede que o sol bata por completo no campo, piorando as condições do solo. A saída foi a utilização de grandes lâmpadas, 24 horas ligadas. As chuvas fortes deram trégua e a previsão para a tarde de hoje é de sol.
Mais uma vez, a Fifa quebrou o protocolo e impediu as seleções de treinaram no local na véspera. A preservação antes dos jogos já ocorreu no Soccer City, em Johannesburgo, e no Moses Mabhida, em Durban.
A entidade alega que, devido ao excesso de jogos, o procedimento é normal e que a intenção é deixar o palco em condições de espetáculo.
No Mandela Bay, porém, só isso não tem sido suficiente. Domingo, uruguaios e sul-coreanos reclamaram do campo, em confronto pelas oitavas de final. Fábio Capello, técnico da Inglaterra, chiou após encarar a Eslovênia, ainda na primeira fase.
Créditos: MSN Esportes
0 Comentários:
Postar um comentário
Escreva aqui o seu comentáio. Por favor não escreva palavrões nem faça chigamentos, se não seu comentário sera excluído